Grupo Galpão chega a Porto Alegre com dois novos espetáculos, “Cabaré Coragem” e “(Um) Ensaio sobre a Cegueira” 

Crédito Mateus Lustosa

Em agosto, Porto Alegre (RS) recebe o Grupo Galpão, uma das mais importantes companhias de Teatro do Brasil, para a estreia de dois novos espetáculos, nunca apresentados na cidade: Cabaré Coragem e (Um) Ensaio sobre a Cegueira. De 15 a 17 de agosto, a companhia mineira apresenta o “Cabaré Coragem”, com direção de Júlio Maciel. Ao mesclar um repertório de músicas interpretadas ao vivo com números de variedades e danças, fragmentos de textos da obra de Brecht e cenas de dramaturgia própria, o “Cabaré Coragem” convida o público a uma viagem sonora e visual. Fiel às suas origens de teatro popular e de rua, o Grupo Galpão busca, no espetáculo, a ocupação de espaços alternativos, ao romper, uma vez mais, com a relação entre palco e plateia. Já nos dias 23, 24 e 25 de agosto, será a vez de “(Um) Ensaio sobre a Cegueira”, inspirado no romance do autor português José Saramago, vencedor, em 1998, do Prêmio Nobel de Literatura, com direção e dramaturgia de Rodrigo Portella, e direção musical de Federico Puppi. Na clássica obra – lançada há exatas três décadas –, uma epidemia assola a cidade, privando seus habitantes de enxergar o mundo. Em tal contexto, questões ligadas à moral, à ética e à vida em comunidade são postas em xeque. Os dois espetáculos serão realizados no Teatro Simões Lopes Neto, às sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h. Os ingressos antecipados podem ser adquiridos no site https://theatrosaopedro.eleventickets.com/#!/home.

Esta turnê é realizada por meio da Lei Rouanet, com patrocínio da Petrobras, Instituto Cultural Vale e Cemig.

Cabaré Coragem

Direção: Júlio Maciel

Com direção de um de seus integrantes, o ator e diretor Júlio Maciel, o espetáculo conta com direção musical, trilha e arranjos de Luiz Rocha, dramaturgia coletiva com supervisão de Vinicius de Souza, cenários e figurinos de Márcio Medina, iluminação de Rodrigo Marçal e, no elenco, os atores Antonio Edson, Eduardo Moreira, Inês Peixoto, Luiz Rocha, Lydia del Picchia, Simone Ordones e Teuda Bara.  A mistura de experimentos resultou em um divertido e irônico show de variedades. 

Júlio Maciel, ator do Grupo Galpão e diretor do espetáculo, conta que “o espetáculo nasceu de uma série de experimentos cênicos realizados pelo Grupo, que resultou em um divertido e irônico show de variedades. Reativamos nossa banda e convidamos muitos amigos criadores, que, corajosamente, aceitaram embarcar nessa nau para o desconhecido”, diz. “E assim, em junho de 2023, estreamos no nosso centro cultural, o Galpão Cine Horto. Após a temporada em Belo Horizonte, pegamos estrada e estamos percorrendo todo o Brasil, sempre com ingressos esgotados. Estão sendo encontros deliciosos, de muita festa e alegria. Estamos ávidos por encontrar o público de Porto Alegre. Vem pro Cabaré Coragem, a gente te espera!”

Responsável pela supervisão dramatúrgica, Vinicius de Souza explica que “Cabaré Coragem” – cujo nome faz menção à icônica personagem de Brecht, Mãe Coragem – é um espetáculo que, por meio da música e do humor, permite que as pessoas pensem no velho sistema em que vivem, no qual alguns poucos levam uma vida de privilégios, enquanto a maioria sente fome. “O espetáculo nasceu de uma série de experimentos cênicos realizados pelo Grupo Galpão em 2023. Eles se deram a partir de pesquisa sobre a linguagem do cabaré – que mistura música, teatro, dança – e a obra poética e musical de Bertolt Brecht, o famoso diretor teatral alemão”, destaca. 

A mistura de experimentos resultou em um divertido e irônico show de variedades. Os atores e atrizes encarnam figuras de um decadente cabaré, onde apresentam números de canto, dança, acrobacia e outros entretenimentos. “Todos eles misturados à plateia, que também é convidada a beber e a cantar. No entanto, ao modo das personagens de Brecht, as figuras desse cabaré são extremamente carentes, vítimas da guerra e da exploração, esquecidas ou marginalizadas, mas cheias de sonhos e pulsões de vida”, conta Vinicius.

Para a atriz Inês Peixoto, “Esse foi o nosso primeiro processo de criação presencial após a pandemia. Um processo que teve várias etapas de compartilhamento com o público, nos colocando num jogo vivo para borrar as fronteiras entre ator e espectador. Minha personagem, num certo momento da peça, diz: ‘Sejam bem-vindxs ao Cabaré Coragem, este buraco quente, onde nossas paixões e nossos tormentos são colocados sobre a mesa, temperados no caldo da ironia, do deboche, do delírio e da música! Ninguém sairá ileso daqui!’. Está feito o convite! Esperamos vocês!”, reforça Inês.

Crédito Guto Muniz

(Um) Ensaio sobre a Cegueira

Direção e dramaturgia de Rodrigo Portella a partir do romance de José Saramago

Contada por meio da prosa ensaística de Saramago, a história sobre a “cegueira branca” que se espalha em diversas partes do mundo não é apenas uma meditação sobre a perda e a fragilidade humanas, mas, também, uma potente alegoria acerca dos frágeis limites éticos que nos separam da barbárie. “A obra revela o modo como, em um mundo despojado das aparências, enxergamos, realmente, quem somos e o que, em essência, significa ser humano”, destaca Rodrigo Portella, diretor do espetáculo, para quem a narrativa do grande escritor português se revela repleta de paralelismos: “A cegueira pode ser uma metáfora da perda de sentido e do senso de humanidade, assim como de nossa capacidade de enxergar além do que se vê”. 

Ator e um dos fundadores do Galpão, Eduardo Moreira ressalta que a parceria com Rodrigo Portella e o projeto de adaptação do romance “Ensaio sobre a Cegueira” representam mais um importante capítulo da trajetória de experimentação e teatro de pesquisa do Grupo. “Em 43 anos de atividade contínua, sempre pautamos nossa prática pela busca de novas e desafiadoras experiências, que nos fizessem refletir sobre a natureza do teatro e de como ampliar e diversificar nossos conhecimentos e perspectivas”, comenta. 

Segundo Eduardo, o teatro do Galpão está sempre em construção. “Nós nos colocamos como aprendizes, nessa perspectiva, num processo profundamente libertador, que revela nossos limites, ao mesmo tempo em que nos convida a viver novas experiências de risco e experimentação, não só entre nós, mas, também, na comunhão com o público, que sempre foi e continua sendo parte essencial do nosso trabalho”. A questão central de todo o processo de trabalho ligado a “(Um) Ensaio sobre a Cegueira” está na elaboração de um ator formulador, que constrói permanente dialética entre narrativa e drama, a partir da obra de Saramago. “A natureza de ensaio, de algo construído no calor do aqui e do agora, na busca por um frescor permanente do acontecimento teatral, foi o impulso primordial da adaptação proposta por Rodrigo Portella, ao abordar a fábula da distopia de um mundo dominado pela metáfora de uma ‘cegueira branca’”. 

Também para Eduardo, a ideia de um mundo em que “não cegamos”, mas onde “estamos cegos” – “cegos que veem”, “cegos que, vendo, não veem” – garante a exata dimensão da extraordinária atualidade da obra de Saramago e de sua capacidade de dialogar com as grandes questões e mazelas do nosso tempo. “É um convite para que possamos fechar os olhos e, finalmente, ver”.

Na opinião de Rodrigo Portella, em Saramago, vê -se de algo como o ofuscamento do saber ou a representação da ignorância, da curiosidade e do interesse genuíno no coletivo. “Para mim, a obra é a alegoria, quase satírica, de uma sociedade mergulhada numa espécie de produtivismo capitalista que o próprio Saramago chama de mal branco. Não é sobre não poder ver, como uma deficiência visual, é sobre não enxergar o que se vê”, analisa. “Estamos cegos diante de tanta imagem, perdemos a capacidade de ler o mundo em camadas mais complexas. Quando vou a um museu muito turístico, constato uma cegueira geral. Poucas pessoas veem, de fato, as obras. A maioria, ao contrário, não as enxerga, pois perdeu a capacidade de ler, observar e reter. Elas estão distraídas com suas selfies ‘instagramáveis’, perdidas numa espécie de automatismo”, completa.

Ainda segundo Portella, o negacionismo climático e científico é uma espécie de cegueira, “assim como o automatismo, a adoção do autoritarismo como ideologia, a ausência de debate, todo tipo de fundamentalismo político-religioso e a normalização de um sistema exploratório, patriarcal e colonialista como algo natural”. Saramago escreve: “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”. Para o diretor da peça, o verbo “reparar” pode, aqui, tanto significar a possibilidade de acessar as camadas mais profundas da visão quanto de consertar alguma coisa, ao permitir que algo quebrado, ou desfuncional, volte à forma original: “Talvez, Saramago esteja propondo uma epidemia de cegueira como forma de nos proporcionar algum aprendizado. Passar por toda a privação da autonomia, de serviços básicos, ter que lutar pelo alimento, experimentar o medo irracional, o horror da banalidade do mal, para, enfim, dar-se conta da necessidade de reparar, mudar, ajustar o sistema, retornar ao essencial; como se toda a jornada na escuridão fosse um caminho de evolução em relação à consciência e à necessidade de reafirmação e reiteração do pacto civilizatório”.

No que diz respeito ao processo de trabalho de “(Um) Ensaio sobre a Cegueira”, Fernanda Vianna, atriz do Grupo Galpão, destaca, em Rodrigo Portella, características que tornam o projeto ainda mais intenso: “Ele é um diretor afetuoso e respeitoso, que busca, com tranquilidade, uma linguagem autêntica, ao partilhar sua visão com toda a equipe criativa. Tenho aprendido muito, e apanhado um bocado, também! Além disso, a dramaturgia dele é brilhante. Cabe o livro inteiro do Saramago nessa montagem, ou, como disse o próprio escritor, ‘o mundo inteiro está aqui dentro’”. Ela destaca, ainda, que a “cegueira branca” de Saramago retrata a “cegueira moral da indiferença, do egoísmo, da tirania e da covardia, de nossa impotência diante das guerras, dos que têm fome. É uma oportunidade ímpar poder falar sobre isso neste momento”.

A direção musical do espetáculo é do violoncelista, produtor e compositor musical, Federico Puppi, parceiro de Portella em outros trabalhos. Para ele, trabalhar com o Grupo Galpão é como compor “para um instrumento com timbre próprio — cheio de história, personalidade e alma” Afinal: “Cada ator, cada gesto, carrega uma sonoridade única, como se o grupo inteiro vibrasse em harmonia. Criar música para o Galpão é dialogar com essa memória viva, ouvindo o que a cena pede e respondendo com afeto e escuta. Não é apenas música: é ressonância. É esculpir a sonoridade da cena a partir da riqueza evocativa que o grupo propõe, somando a minha identidade”.

A peça como um ensaio

Certa liberdade e uma espécie de diálogo entre autor e leitor – que também encontra espaço aberto a seus comentários – são características latentes dos ensaios. No contexto do romance, a ideia de um ensaio aproxima a ficção do mundo real, uma vez que o autor é, de fato, um autor, e se coloca como tal na obra. No romance “Ensaio sobre a Cegueira”, tudo isso é evidente. Afinal, Saramago parece atravessar, com fluidez, o limite entre realidade e ficção: “Sou um ensaísta, sou alguém que escreve ensaios com personagens”, destacava o próprio escritor.

Ao partir de tal premissa, o Grupo Galpão buscou expandir o conceito de ensaio à montagem, acrescentando, à obra teatral, outras camadas, para além da ficção. Trata-se do próprio ato da representação, da possibilidade de assumir, na cena, um espaço de construção da própria cena, além de um espaço pessoal de percepção e conversa com a obra, com suas alegorias e seus paralelismos. Neste sentido, o distanciamento da fábula põe o ator num lugar de jogo, que não se restringe à representação do papel. O desafio é atuar nas duas camadas, sem que elas estejam apartadas uma da outra. A ideia é fundi-las, ao criar um fluxo de atuação semelhante ao que Saramago usa em sua prosa, na qual o limite entre narrativa e diálogo é sutilmente esfumaçado: quem fala, agora, o performer ou a personagem? 

Assim como no ensaio de Saramago, no qual não há intermediários, na peça, não há personagens intermediando a relação entre ator e espectador. O próprio ator fala e joga com as personagens do livro. Isso nos afasta de uma representação literal da ficção criada pelo escritor português, ao abrir espaços de interlocução entre os artistas brasileiros do século XXI e as questões por ele propostas no livro. Nesse sentido, os atores não estão submetidos às personagens e suas motivações. Ao contrário: as personagens estão a serviço do jogo e das motivações dos atores, do dramaturgo e diretor.  

OFICINAS

O Grupo Galpão também realiza na cidade de Porto Alegre, nos dias 19 e 20 de agosto de 2025, quatro oficinas gratuitas com atrizes do Grupo e a equipe de gestão e técnica da companhia. São elas: “Tecnologia da Cena”, com Rodrigo Marçal e Beatriz Radicchi, “Cumplicidade e criação”, com a atriz Inês Peixoto; “Palavra Presença”, com a atriz Lydia Del Picchia; e “Produção Cultural”, com Gilma Oliveira.

As inscrições gratuitas podem ser feitas pela plataforma Sympla do Grupo Galpão sympla.com.br/grupogalpao, a partir do dia 08 de agosto, às 12h. Cada oficina tem 30 vagas. Haverá interpretação em libras.  

TECNOLOGIA DA CENA, COM RODRIGO MARÇAL E BEATRIZ RADICCHI: 

A Oficina de Formação: Tecnologia da Cena é uma ação formativa que visa apresentar o universo dos bastidores do teatro através de quatro das inúmeras áreas que envolvem o backstage: iluminação, sonorização, cenotécnica e produção técnica. Ministrada pelo ator e iluminador Rodrigo Marçal e pela jornalista e produtora Beatriz Radicchi, o curso tem por objetivo apresentar elementos introdutórios e essenciais da prática profissional dos bastidores do teatro, a partir dos processos de trabalho desenvolvidos pelo Grupo Galpão.

CUMPLICIDADE E CRIAÇÃO, COM A ATRIZ INÊS PEIXOTO: 


A partir de experiências cênicas coletadas de processos criativos desenvolvidos por diretores como Cacá Carvalho, Jurij Alschitz, Gabriel Villela e Paulo José, propomos uma imersão criativa, utilizando como ferramenta jogos coletivos. Tendo a ativação da memória afetiva e a imaginação como matéria prima para criação de esboços de cena, buscaremos a potência da comunicação direta como suporte para estados de confiança e compartilhamento de ideias.


PALAVRA PRESENÇA, COM A ATRIZ LYDIA DEL PICCHIA: 

A oficina focaliza o estudo do texto e a emissão da palavra através de estímulos vocais e corporais, leituras de textos e poemas, propondo ao ator uma investigação sobre o entendimento daquilo que conecta o trabalho em sala ao momento da cena, desenvolvendo princípios como o jogo e a polifonia, de maneira que o participante possa desenvolver sua atenção, escuta, disponibilidade e concentração.

PRODUÇÃO CULTURAL, COM GILMA OLIVEIRA: 

A oficina de formação “Produção Cultural – Montagem de espetáculos e turnês do Grupo Galpão” proporcionará aos participantes a apresentação das etapas de trabalho que envolvem as montagens, a circulação e as turnês dos espetáculos do grupo mineiro. Serão apresentados, a partir da vivência e da prática junto ao Galpão, aspectos da pré-produção, produção executiva e pós-produção tais como formação de equipes de execução, planejamento, desenvolvimento de orçamentos, planos de trabalho, busca de apoios e parcerias, cronogramas de execução das etapas, check-list, contratos, liberações, roteiros e logística de viagens.

CABARÉ CORAGEM

Direção Júlio Maciel

Dias 15, 16 e 17 de agosto

Local: Teatro Simões Lopes Neto
Endereço: R. Riachuelo, 1089 – Centro Histórico, Porto Alegre – RS

Sexta e sábado – 20h

Domingo – 18h

(UM) ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

Direção e dramaturgia de Rodrigo Portella a partir do romance de José Saramago

Dias 22, 23 e 24 de agosto

Local: Teatro Simões Lopes Neto
Endereço: R. Riachuelo, 1089 – Centro Histórico, Porto Alegre – RS

Sexta e sábado – 20h

Domingo – 18h

Sessões com interpretação em libras nos dias 17 e 24 de agosto.

VALORES INGRESSOS: 

Ingresso VALOR PROMOCIONAL:
R$ 32 (inteira) e R$ 16 (meia)

Demais ingressos:
R$60 (inteira) e R$ 30 (meia)

Ingressos EXPERIÊNCIA para o espetáculo “(Um) Ensaio sobre a Cegueira”
e venda exclusivamente online
R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

Link pra acesso aos ingressos:
Cabaré Coragem: https://theatrosaopedro.eleventickets.com/#!/evento/5f9484b5abba0dbffbe5bec2041bb20a51164331

(Um) Ensaio sobre a Cegueira
https://theatrosaopedro.eleventickets.com/#!/evento/a461c0ea692ca42071e0bb5ce78a964a54d1bfc4

Venda de ingressos na bilheteria do teatro, 2h antes de começar o espetáculo.

OFICINAS

TECNOLOGIA DA CENA
Rodrigo Marçal e Beatriz Radicchi 

Coordenador Técnico e Produtora Executiva
19 de agosto, 9h às 13h
Sala de Oficinas- Multipalco Eva Sopher
Rua Riachuelo, 1089

PALAVRA PRESENÇA
Atriz Lydia Del Picchia
Atriz e Diretora Teatral
19 de agosto, 14h às 18h
Sala de Oficinas- Multipalco Eva Sopher
Rua Riachuelo, 1089

CUMPLICIDADE E CRIAÇÃO
Atriz Inês Peixoto
20 de agosto, 9h às 13h
Sala de Circo – Multipalco Eva Sopher
Rua Riachuelo, 1098

PRODUÇÃO CULTURAL
Gilma Oliveira – Coordenadora de Produção do Grupo Galpão
20 de agosto, 14h às 18h
Sala de Circo – Multipalco Eva Sopher
Rua Riachuelo, 1098

Inscrições gratuitas: sympla.com.br/grupogalpao

30 vagas por oficina

Libras em 100% das oficinas 

Classificação: 18 anos

www.grupogalpao.com.br

Grupo Galpão

O Grupo Galpão, de Belo Horizonte (MG), é uma das companhias teatrais mais conhecidas do Brasil, tanto por seus 43 anos de atividade contínua quanto por sua pesquisa de linguagem. 

Criado por cinco atores, em 1982, a partir do espetáculo “A alma boa de Setsuan”, montagem conduzida por diretores do “Teatro Livre de Munique”, da Alemanha, o Galpão se valeu dessa rica experiência para se lançar numa proposta de construção de um teatro de grupo, com raízes ligadas à tradição do teatro popular e de rua. 

Fazem parte do Galpão Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara.

Ao montar espetáculos com diferentes diretores convidados – como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu, além dos próprios integrantes, que também dirigem espetáculos do Grupo –, o Galpão desenvolve um teatro que alia rigor e investigação de linguagens, com um repertório com grande poder de comunicação com o público.

Seus trabalhos dialogam com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.

Galpão em números 

Fundação: novembro de 1982

27 espetáculos
15 projetos audiovisuais

2 000 000 espectadores

100 prêmios brasileiros

+3400 apresentações
300 cidades

18 países diferentes

+80 festivais internacionais

+210 festivais nacionais

Petrobras
Mantenedora

A Petrobras é uma das principais empresas do país. Atua de forma integrada e especializada na indústria de óleo, gás natural e energia, tendo como compromisso o desenvolvimento sustentável para uma transição energética justa.

A Cultura é também uma energia na qual a companhia investe, patrocinando há mais de 40 anos projetos que contribuem para a cultura brasileira e se fazem presentes em todos os Estados brasileiros.

Instituto Cultural Vale 
Patrocínio máster

O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. É o maior apoiador privado da Cultura no Brasil, patrocinando e fomentando projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa.

Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 1.000 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país com investimento de mais de R$ 1,2 bilhão em recursos próprios da Vale e via Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA), que recebem mais de 400.000 visitantes por ano. Além disso, mais de 1.000 alunos são atendidos pelo Programa Vale Música. Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org.

Cemig

Patrocínio


A Cemig está ao lado da cultura de Minas Gerais, acolhendo as expressões artísticas existentes em toda a sua diversidade. Como a maior incentivadora do setor cultural no estado, proporcionar a democratização e a ampliação do acesso às práticas culturais é um compromisso da empresa. Ao patrocinar, novamente, o lindo trabalho realizado pelo Grupo Galpão, um dos maiores grupos teatrais do Brasil, a Cemig contribui para o fortalecimento da arte, reafirmando o propósito de transformar vidas com a sua energia!

Bom espetáculo!

Lei Federal de Incentivo à Cultura | Mantenedora: Petrobras | Patrocínio Máster: Instituto Cultural Vale| Patrocínio: Cemig | Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução

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