Exposição Coletiva encerra programação 2010 na Garte


Conexão entre diferentes estilos de arte. Para finalizar a programação em 2010, a Galeria de Arte da Universidade Católica de Pelotas (Garte/UCPel) apresenta Exposição Coletiva dos artistas Flávio João Forlin, Letícia Tessman e Neif Olavo Satte Allam. Cores, formas e texturas instigam o visitante sobre a rede de afinidades de quem convive junto em uma sociedade diversa. Uma proposta para refletir sobre o respeito à vida. A exposição iniciou na segunda-feira (29) e estará aberta a visitação até o dia 22 de dezembro.

22230112010115622Os artistas reúnem na exposição diferentes técnicas e materiais em suas obras. Como engenheiro agrônomo, Forlin tinha uma relação com madeira que não era explorada. Foi então que, em 2005, começou, efetivamente, a criar esculturas em madeiras. Autodidata em artes visuais, atualmente o artista procura novos horizontes por meio da própria arte. “É muito interessante desfrutar deste espaço. É preciso sociabilizar a arte e a Universidade dá este caminho. O público que prestigia a Galeria é bem eclético”, comentou. Além disso, para Forlin, a exposição é uma forma de interagir com o público e dar amplitude às obras. Madeiras que sofreram intervenção humana, como queimaduras ou mesmo desgastes com o tempo, viram arte nas mãos dele. “As madeiras são carregadas de história Os processos industriais tiram o que querem e, das sobras, que iriam para descarte, eu dou um novo olhar”, explicou.

Já nas mandalas decorativas feitas em madeira por Letícia, as características são pedras, fitas, ráfia e tecidos. Ponto místico, as mandalas servem para harmonizar e equilibrar o ambiente. Com cores e formas diversas, a criatividade da artista nas obras inspira e diversifica a exposição. Há dois anos trabalhando com arte, Letícia está preparando uma novidade: a mandala de mosaico ecológico, com recorte de plásticos descartáveis.

Pintura a óleo em tela ou madeira e bico de pena. Assim são as obras do artista Neiff Olavo Satte Alam. Licenciado em História Natural pela UCPel e em Desenho, o artista também possui curso de Pintura e busca  inspiração no cotidiano. “Retrato o que vi e ficou gravado em mim. A obra ‘Agonia da Árvore’, por exemplo, fiz quando começaram a desmatar a Praça Coronel Pedro Osório. Cortaram o tronco, mas sua raiz era tão grande que não conseguiam retirar”, explicou. Para Satte Alam, a arte é uma conseqüência da criatividade. “As pessoas têm que exteriorizar seus trabalhos, sem medo das críticas e das comparações, pois elas são positivas”, afirmou. “O artista tem o dever de compartilhar o que produz”.

A Galeria de Arte da UCPel fica localizada no saguão do Campus I (Rua Gonçalves Chaves, 373), e funciona das 8h às 22h, sem fechar ao meio-dia. A entrada é franca.

Fonte: ucpel.tche.br

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