Mostra Kino Beat de filmes ocorre de 15 a 22 de novembro na Cinemateca Capitólio


Stop Making Sense
Stop Making Sense

Festival promove 15 eventos em 14 espaços da cidade com exposições, performances, residência artística, festa de rua, apresentações musicais, feira gráfica, intervenção urbana, mostra de filmes e oficinas com entrada franca

Projeto conta com Patrocínio Master da Oi, Apoio Institucional do British Council, Apoio Cultural Oi Futuro, e financiamento Pró-Cultura RS – Governo do Estado do RS

No ano em que celebra 15 anos de existência, o 9º Festival Kino Beat promove uma programação que resgata uma série de propostas e formatos realizados ao longo deste período, que teve início em 15 de outubro em Porto Alegre.  Com Patrocínio Master da Oi, Apoio Institucional do British Council, Apoio Cultural do instituto Oi Futuro e financiamento Pró-Cultura RS – Governo do Estado do RS, o projeto resgata 15 anos de histórias, promovendo 15 eventos em 14 espaços da cidade, com exposições, performances, residência artística, festa de rua, apresentações musicais, intervenção urbana, mostra de filmes e oficinas com entrada franca.

Voltando para o início da trajetória do projeto, o 9º Festival Kino Beat realiza, de 15 a 22 de novembro a Mostra Kino Beat de filmes, homenageando as três primeiras edições, promovidas entre 2009 e 2011. A mostra destaca títulos que fizeram parte da história do evento e obras contemporâneas que criam diferentes conexões entre música e cinema, incluindo estreias em Porto Alegre, como Terror Mandelão, de Felipe Larozza e GG Albuquerque, e Rewind and Play, de Alain Gomis, e um foco da diretora Paula Gaitán. A programação tem o apoio da Aliança Francesa Porto Alegre e do Cinelimite.

Terror Mandelão

Na abertura, o público poderá conferir às 18h o set do Coletivo Turmalina (Elle P e Felix), antes da sessão de abertura da mostra, com o longa-metragem Terror Mandelão, que aborda o som, a tecnologia e o mercado de trabalho dos bailes funk das quebradas de São Paulo. 

Na programação, com curadoria de Leonardo Bonfim, conta com obras como Ostinato, documentário de Paula Gaitán sobre o processo criativo do compositor e músico Arrigo Barnabé e Sutis Interferências, também de Paula, sobre a obra de Arto Lindsay.  Títulos sobre Ornete Coleman, o criador do free jazz, e Thelonious Monk, assim como obras mais conhecidas como A Festa Nunca Termina (24 Hour Party People) e Stop Making Sense integram a seleção. 

A Noite do Espantalho

No dia 21 de novembro o público poderá conferir três obras sobre o Udigrudi Pernambucano: os curtas Itamaravilha, de 1973, e Paêbiru, de 1975, de Katia Mesel, feitos em Super-8, com a participação de Lula Côrtes e Zé Ramalho, criadores do mítico disco Pâebirú. Já Noite do Espantalho, longa de 1974 de Sergio Ricardo, é um cordel musical protagonizado por Alceu Valença com a participação de nomes importantes do udigrudi musical pernambucano, como Lula Côrtes, Kátia Mesel e Geraldo Azevedo. 

Cidade Explosiva

No encerramento da mostra, no sábado, 22 de novembro, ocorre a exibição do Projeto Raros com Cidade Explosiva, um longa produzido no Japão em 1982, dirigido por Sogo Ishii, onde duas bandas punks rivais unem forças para um protesto no estilo Battle of the Bands contra a construção de uma usina nuclear.

Às 21h, as DJs LuizaPads e Viridiana (Festa Alfinete) comandam a discotecagem e às 23h59 Stop Making Sense encerra a noite. 

O 9º Festival Kino Beat conta com Patrocínio Master da Oi, Patrocínio do British Council, Apoio Cultural Oi Futuro, através de financiamento do Pró-Cultura RS – Governo do Estado do RS. O evento tem apoio de IEAVI, Instituto Ling, Instituto Remanso, Espaço Força e Luz, Instituto Francês Paris, Embaixada da França no Brasil, Ciclo3, Cinemateca Capitólio, Casa de Cultura Mario Quintana, Casa Musgo e FM Cultura. 

Sobre o instituto Oi Futuro

O Oi Futuro promove e cocria projetos e programas para o desenvolvimento de ações estruturantes e transformadoras nas áreas de Cultura, Educação e Inovação Social. Há 23 anos, o Oi Futuro estimula indivíduos, organizações e redes a construírem novos futuros, mais inclusivos, diversos e sustentáveis, por meio de ações e parcerias em todo o Brasil.

Desde 2005, o Oi Futuro mantém o Futuros – Arte e Tecnologia, um centro cultural no Rio de Janeiro com uma programação diversa e inovadora, que valoriza a convergência entre arte contemporânea, ciência e tecnologia. Com quase 130 mil visitantes em 2023, o espaço abriga galerias de arte, um teatro multiuso e também o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, que mantém um acervo de mais 130 mil peças históricas sobre as comunicações no Brasil. O Musehum oferece experiências imersivas e interativas que convidam o público a refletir sobre o impacto das tecnologias nas relações humanas. 

Em 2024, o Futuros – Arte e Tecnologia conta com patrocínio de BNY e EY e apoio do Governo Federal através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro – Lei do ISS, o projeto Vem, Futuro! Ano 2 conta com patrocínio da Serede, Oi, Tahto e Prefeitura do Rio de Janeiro/SMC. A realização é da Zucca Produções em parceria com o Oi Futuro, oferecendo programação cultural, ações educativas e abrangendo infraestrutura de apoio nas galerias, no teatro e no Musehum.

Em parceria com as Secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e Pernambuco, o instituto Oi Futuro também é responsável pelo programa de ensino NAVE (Núcleo Avançado em Educação). Fundado há 18 anos, o programa une o conceito de escolas públicas de Ensino Médio a cursos técnicos profissionais profissionalizantes nas áreas de Multimídia e Programação de Full Stack e Jogos Digitais. O NAVE já formou mais de 3.800 alunos e, segundo levantamento realizado em 2023, 93% deles ingressaram no Ensino Superior e 86% estão trabalhando.

Na área da Inovação Social, o Oi Futuro atua com foco no fomento e desenvolvimento do ecossistema da Economia Criativa, promovendo ciclos de aceleração de iniciativas que têm a transformação social como propósito principal. A partir de editais públicos, esses ciclos são compostos de mentorias individuais, workshops e capacitações com foco em gestão para empreendedores, contribuindo para o fortalecimento e estruturação de suas organizações. Desde 2017, o instituto já promoveu 10 ciclos de aceleração com 153 organizações e negócios de impacto social, alcançando diretamente mais de 1.150 gestores sociais com cerca de 15.900 horas de mentorias realizadas.

Confira a programação completa abaixo. Mais informações acesse kinobeat.com.

9º FESTIVAL KINO BEAT | MOSTRA DE FILMES

Cinemateca Capitólio | 15 a 22 de novembro de 2024

R. Demétrio Ribeiro, 1085 – Centro Histórico, Porto Alegre – RS

Abertura: 

15 de novembro, às 18h

Discotecagem com Coletivo Turmalina (Elle P e Felix)

Encerramento: 

22 de novembro, às 21h

Discotecagem com Festa Alfinete (luizapads e Viridiana)

Sinopse dos filmes

15 de novembro

20h – Terror Mandelão 

Brasil, 2024, 75 minutos

Direção: Felipe Larozza e GG Albuquerque

Terror Mandelão aborda o som, a tecnologia e o mercado de trabalho dos bailes funk das quebradas de São Paulo. O filme acompanha a caminhada do DJ K, um dos principais DJs do Baile do Helipa, a maior favela da cidade, e seu amigo MC Zero K, que emplacou o seu primeiro hit da vida após dez anos insistindo na carreira. Combinando narrativas de documentário, elementos ficcionais e experimentação visual, o longa mostra os altos e baixos enfrentados pelos jovens na luta para viver da sua música.

16 de novembro

15h – Ostinato 

Brasil, 2021, 56 minutos, DCP

Direção: Paula Gaitán

Documentário sobre o processo criativo do compositor e músico Arrigo Barnabé.

16h30 – Sutis Interferências 

Brasil, 2015, 87 minutos, DCP

Direção: Paula Gaitán

Estudos sobre o som a partir da obra do músico Arto Lindsay e a relação do corpo/câmera com a música. O filme discute a arte de forma tão lírica quanto o próprio trabalho do artista.

18h – Ornette: Feito na América 

(Ornette: Made in America) 

Estados Unidos, 1985, 77 minutos, DCP

Direção: Shirley Clarke

O último filme concluído de Shirley Clarke, uma importante cineasta experimental nova-iorquina, se estrutura de forma não linear, mimetizando o estilo ousado e único do criador do free jazz, Ornette Coleman (1930-2015). Ele intercala depoimentos de músicos, teóricos, amigos e parentes, trechos de apresentações musicais e dramatizações da infância do músico, sugerindo uma narrativa do pobre garoto que sai de sua cidade natal e retorna como heroi. O fio condutor é a performance de uma nova composição sinfônica de Coleman, “Skies of America”, realizada na sua cidade de Fort Worth, Texas, a partir da qual alternam-se outras peças musicais, como uma homenagem ao arquiteto visionário Buckminster Fuller – um dos herois do jazzista – o encontro com os músicos marroquinos de Joujouka, do qual também participam William S. Burroughs e o músico e crítico Bob Palmer, e uma experiência midiática de comunicação via satélite com músicos tocando juntos, a quilômetros de distância, no Harlem e no World Trade Center.

19h30 – Rewind & Play 

França, Alemanha, 2022, 65 min, DCP

Direção: Alain Gomis

1969. O ícone do jazz estadunidense Thelonious Monk chega em Paris para uma série de shows e, antes deles, grava um programa para uma televisão francesa. As imagens brutas das gravações do programa revelam o ambiente opressivo dos bastidores. A apropriação deste arquivo por Alain Gomis, a partir de uma nova montagem, dá a ver o incômodo e a inquietude do jazzista, enquanto Monk tenta escapar da dinâmica televisiva recorrendo à sua única saída: a música. 

17 de novembro

15h – A Loucura do Ritmo

(Beat Street)

Estados Unidos, 1984, 105 minutos, digital

Direção: Stan Lathan

O rapper e DJ Kenny Kirkland conhece a refinada compositora de jazz e coreógrafa Tracy Carlson. Logo depois, ele fica tão inspirado por sua dedicação que promete usar seu próprio talento para fugir do gueto.

17h – A Festa Nunca Termina

(24 Hour Party People)

Reino Unido, 2002, 117 minutos, digital

Direção: Michael Winterbottom

Em 1976, Tony Wilson, um repórter em Manchester, Inglaterra, organiza festas em clubes locais para lançar bandas independentes. Com o sucesso, torna-se empresário musical, abrindo a lendária gravadora Factory e muda o cenário musical da época.

19h30 – Nascidas em Chamas

(Born in Flames)

Estados Unidos, 1983, 80 minutos, DCP

Direção: Lizzie Borden

Em Nova York, após 10 anos da “guerra de libertação social-democrática”, dois grupos feministas usam uma rádio como meio de propagação de ideias e de luta. Preservado pelo Anthology Film Archives com restauração financiada pela Hollywood Foreign Press Association e Film Foundation.

19 de novembro

19h – Noite 

Brasil, 2015, 87 minutos, DCP

Direção: Paula Gaitán 

“Porque a noite pertence aos amantes. Porque a noite pertence à luxúria. Porque a noite pertence aos amantes. Porque a noite pertence a nós.” (Patti Smith)

20 de novembro

19h – É Rocha e Rio, Negro Leo 

Brasil, 2020, 157 minutos, DCP

Direção: Paula Gaitán 

Um encontro com o músico, compositor, poeta, sociólogo e pensador Negro Léo.

21 de novembro

19h – Udigrudi Pernambucano: Super-8 de Katia Mesel + A Noite do Espantalho 

Itamaravilha

Brasil, 1973, 7 minutos, DCP

Direção: Katia Mesel

Paêbirú

Brasil, 1975, 7 minutos, DCP

Direção: Katia Mesel

Dois filmes de Katia Mesel em Super-8 realizados no período do Udigrudi Pernambucano, com a participação de Lula Côrtes e Zé Ramalho, criadores do mítico disco Pâebirú. Os filmes foram digitalizados em 2k como parte do projeto Digitalização Viajante, criado pela Iniciativa de Digitalização de Filmes Brasileiros e Associação Brasileira de Preservação Audiovisual. 

A Noite do Espantalho

Brasil, 1974, 92 minutos, DCP

Direção: Sergio Ricardo

Cordel musical dirigido por Sérgio Ricardo, protagonizado por Alceu Valença, com a participação de nomes importantes do udigrudi musical pernambucano, como Lula Côrtes, Kátia Mesel e Geraldo Azevedo. O dragão vem comprar as terras do coronel, mas a quer sem os camponeses. A resistência só deixa uma saída: o extermínio, que fica a cargo dos jagunços do Coronel. 

22 de novembro

19h30 – Projeto Raros: Cidade Explosiva

(Bakuretsu toshi) 

Japão, 1982, 112 minutos, digital

Direção: Sogo Ishii 

Em um terreno baldio industrial em algum lugar nos arredores de Tóquio, duas bandas punks rivais e suas multidões de fãs indisciplinados se reúnem para um protesto no estilo Battle of the Bands contra a construção de uma usina nuclear. Lá, eles enfrentam os industriais yakuza que estão por trás do empreendimento. O filme serviu como vitrine para importantes bandas da cena underground, como The Roosters, The Rockers e The Stalin, colocando nas telas do país o universo do punk rock japonês entre meados da década de 1970 e início da década de 1980.

23h59 – Stop Making Sense

Estados Unidos, 1984, 88 minutos, DCP

Direção: Jonathan Demme

O diretor Jonathan Demme captura a energia visceral da banda americana Talking Heads durante um show no Hollywood Pantages Theatre, em 1983. O grupo toca sucessos como “Psycho Killer”, “Take Me to the River” e “Once in a Lifetime”.

Leonardo Bomfim: Leonardo Bomfim é programador da Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre, desde 2015. Foi programador da sala de cinema P. F. Gastal, na mesma cidade, entre 2013 e 2017. Realizou trabalhos de programação para os festivais de Gramado, Brasília e Olhar de Cinema. Desde 2012 é um dos editores do Zinematógrafo, fanzine de crítica de cinema.

Sobre o Coletivo Turmalina: O coletivo Turmalina, de Porto Alegre, trabalha com expressões artísticas no campo visual e sonoro, propostas pela ótica das populações negras. Compreendendo culturas de raízes africanas em geral como ferramenta de afirmação da identidade de um povo, aqui, coloca-se em evidência a musicalidade enquanto mecanismo de resistência social, como resposta à marginalização, apropriação e apagamento de uma história.

A principal ferramenta dessa revolução é a música, que, ao unir diferentes formas de produção e pesquisa, diferentes tecnologias e narrativas do povo preto, propaga o desejo de movimentar estruturas dominantes e sugere a inversão dessa pirâmide criativa.

Elle P: Elle P é DJ, cantora e compositora. Natural de Porto Alegre, Rio Grande Do Sul e integrante do Coletivo Turmalina. A gatinha é ritmada e não é segredo pra ninguém! Com uma forte presença na cena artística local desde 2020, e pouco mais de um ano na discotecagem, a artista vem se destacando com suas apresentações que exaltam a cultura negra, brasileira e LGBTQIAPN+. Trazendo o futuro, a ancestralidade e o pertencimento para o território de pista; com foco em vozes femininas e periféricas. Fazendo jus ao alter ego de Miss Versátil, em seus sets mistura sonoridades afrodiaspóricas/urbanas/eletrônicas. Como: Amapiano, Afrobeats, Afro House, Chill Baile, Dnb, Garage, House, Pagode, Pagodão Baiano, Funk e Rap. Neta de DJ e multiartista, sempre carregou consigo o sonho de comandar as pick-ups; Mas seu primeiro contato com a discotecagem foi no ano de 2021, em oficinas do Coletivo Turmalina (RS); formado por artistas negres que se potencializam através da produção, criação e pesquisa de música eletrônica. Já se apresentou em grandes e diversos lugares, como o Palco Bronx do Festival Rap In Cena 2023, Virada Sustentável de Poa, lançamento do festival Avante, Museu Da Cultura Hip Hop RS, Programa HipHop TVE, Boom Rap, Coletivo Plano, Savage, Savannah, Ksa Centro, Baile Panca (SM), Gama (URG), Baile Das Minas (PEL), e teve um set gravado pela Rádio Senso (NH). Também esteve em lines com nomes de peso como DJ Mu540, Deekapz, Th4ys, JLZ, DJ Patife, ANTCONSTANTINO, Evehive, DJ Brum, Suelen Mesmo e muitos outros.

Felix: Felix é um produtor musical, multi-instrumentista e DJ de Porto Alegre, Brasil. Participa da cena cultural de Porto Alegre desde 2014 e é co-fundador do Coletivo Turmalina. Em 2019 lançou o seu primeiro EP “Oito ou Oitenta”, que desde então tem recebido aclamação na cena de música eletrônica underground. Desde então, lançou 3 EP’s: “Untitled”, “Rave Funk” e o seu primeiro projecto no estrangeiro “Drilling Company”, lançado pela label de berlin Spec Records. Em Abril de 2023 lançou seu primeiro vinil “TRANQUILIZER” na label Londrina Mutual Pleasures, gerenciada por Partiboi69. Durante a pandemia do COVID-19 fez o seu primeiro trabalho de trilha sonora no documentário “Caleidoscópio: Histórias LGBTQIA+ do Rio Grande do Sul”, documentário produzido pela UFRGS.

Sobre a Festa Alfinete: Alfinete é uma criação da DJ e produtora multimídia luizapads em parceria com a outrahora rec. e com a produtora cultural Ofá. Acontece como festa itinerante em Porto Alegre desde março de 2024. Cada lineup é único, proporcionando atmosferas diferentes a cada edição, além de explorar diferentes conceitos, o que possibilita enriquecer a narrativa. Alguns dos estilos mais explorados nas edições foram house, waves, IDM, bubblegum bass, hyperpop e drum n’ bass.

LuizaPads: Luiza Padilha (Porto Alegre, 1993) é artista, designer e produtora multimídia. Sob a alcunha de luizapads, desdobra seu trabalho entre o áudio, o visual e o operacional. É tecnóloga em produção multimídia (2018), formada pelo SENAC-RS. Como designer autônoma, já trabalhou junto de artistas como Crumb, Maurício Pereira, Arthur de Faria, Nina Nicolaiewsky, Nacho Rodriguez, Miri Brock, Pedro Petracco, Paola Kirst, Bel Medula, Viridiana, Filipi Filippo, entre outros. Na área sonora, é DJ atuante da cidade de Porto Alegre. É a idealizadora e uma das produtoras da festa Alfinete, e foi co-idealizadora e produtora da festa Fita Dupla. Produziu as bandas Cardamomo e Inquilinas e já desenvolveu produções junto do trio instrumental Pata de Elefante. Fez parte da equipe de produção de shows de artistas como Maurício Pereira e Tonho Penhasco, Pedro Cassel, Inquilinas, Valentin, Irmão Victor, Thays Prado, Quarto Sensorial e KIAI Grupo. Foi integrante do coletivo OCorre Lab de 2021 até 2024, e integrou o coletivo Pedra Redonda no ano de 2019. Em 2020, idealizou o projeto “Another Green World Revisitado”, celebrando o aniversário de 45 anos do álbum seminal do músico e produtor inglês Brian Eno. O álbum contou com a masterização de Fu_k The Zeitgeist e contou com a colaboração de diferentes artistas da atual cena musical do Rio Grande do Sul. Além disso, também foi criado um episódio do podcast Bons Albo para falar sobre o projeto e sobre o álbum original.

Viridiana: Viridiana é produtora musical, performer e artista multimeios de Porto Alegre/RS. Com 26 anos, ela narra, por meio de suas canções eletrônicas, sua vivência como travesti hoje. Em 2020, foi uma das artistas selecionadas pelo Edital Natura Musical, pelo qual lançou seu primeiro disco, Transfusão. O projeto, cuja equipe contava com uma iniciativa de inclusão e empregabilidade trans, entregou também 3 videoclipes e 1 show virtual, todos disponíveis gratuitamente no canal do YouTube de Viridiana. Em 2023, ela prepara o terreno para o lançamento de seu próximo disco, com o single Pérolas de Plástico, cujo videoclipe ganhou destaque, integrando a programação de mostras, como a Mostra Queer View de Videoclipes LGBTQIA+ em São Paulo. Além disso, no mesmo ano, circulou por 11 cidades brasileiras na Turnê Tiranos de Plástico, tocando em palcos emblemáticos do país, como Audio Rebel, Infinu e Festival Vaca Amarela.

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