Palavra não é coisa, palavreio sim…. Uma coisa maravilhosa, um show indescritível repleto de tudo o que se pode chamar de bom musicalmente. Público bom, sonorização boa, produção impecável, músicos que dispensam qualquer comentário. Foi assim que começou a noite de sexta-feira quando as luzes do Guarany se apagaram e o show parecia mais um espetáculo de dança, mas logo sairam de cena as bailarinas e adentraram o palco cantando à capela, todo o grupo que acompanha Leandro Maia. Dali pra frente o teatro ficou inundado de boa música, bons arranjos, boas notas.
Leandro mescla com muita propriedade em sua linguagem musical tudo o que podemos imaginar, rock, baiões, xotes, afoxés, milongas… enfim varias vertentes musicais, de varios rumos diferentes em um mesmo lugar, e por muitas vezes na mesma canção. Na companhia de Pedrinho Figueiredo (Flauta e Sax e direção musical), o show foi sendo conduzido por ninguém menos que Luke Faro (Bateria), Michel Dorfman (Teclados), Marcelo Delacroix (Vocais e percussão), Andrea Cavalheiro (Vocais), Miguel Tejera (Baixo), Mimmo Ferreira (percussão) e Ângelo Primon (Guitara) , contando ainda com a participação do Acordeonista Pelotense Luciano Maia.
A platéia não viu o show passar, o tempo foi curto para que se pudesse absorver toda a poesia e musicalidade de Leandro Maia, um cara simples que tive o prazer de conhecer ainda na faculdade de produção fonográfica onde foi meu professor, e que nessa sexta pude comprovar a total competência no âmbito musical dos palcos.
Texto: Marcio Prestes
Fotos: Equipe Kelly Schmidt Fotografia
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Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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